Inglês e TDAH: Como ajudar seu filho a aprender com mais leveza e eficácia
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- Data maio 5, 2025
- Tags Aprender inglês, Inglês para crianças, TDAH
Aprender inglês é uma experiência incrível — abre portas, conecta culturas e amplia os horizontes. Mas quando falamos de alunos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), esse processo pode exigir um olhar mais cuidadoso e estratégias personalizadas.
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta cerca de 5 a 7% das crianças em idade escolar, segundo dados da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de manter a atenção, impulsividade e, em muitos casos, hiperatividade. Em uma sala de aula, isso pode afetar diretamente a forma como a criança absorve e processa conteúdos — incluindo os de um novo idioma, como o inglês.
Mas a boa notícia é que existem estratégias, o aprendizado pode ser não só possível, como prazeroso e empolgante! Neste post, iremos listar os principais desafios na sala de aula e expor práticas positivas para tornar o aprendizado do inglês mais eficaz para crianças com TDAH.

Aprender de um jeito único: desafios e oportunidades no ensino do inglês para alunos com TDAH
Conviver com uma criança diagnosticada com TDAH significa estar diante de um universo cheio de movimento, sensações intensas e, muitas vezes, atitudes que desafiam as formas tradicionais de ensinar e aprender. Comportamentos como dispersão rápida, inquietação, dificuldade em seguir instruções ou até mesmo resistência a determinadas atividades podem surgir com frequência — e isso, por si só, já exige um novo olhar por parte de professores e pais.
Mas aqui vai um ponto importante: esses comportamentos não são sinais de desinteresse ou desmotivação. Eles refletem a forma como o cérebro de uma criança com TDAH funciona — sempre em busca de estímulos e, muitas vezes, sobrecarregado por excesso de informações. Isso não é um impedimento para o aprendizado. Muito pelo contrário: é um convite.
Sim, um convite para repensar o processo de ensino com mais criatividade, empatia e acolhimento. Crianças com TDAH aprendem de um jeito único, e reconhecer isso é o primeiro passo para transformar as dificuldades em possibilidades.
1. Estímulo constante: o cérebro em modo turbo
O cérebro de uma criança com TDAH tende a buscar novidade o tempo todo. Atividades repetitivas, longas ou com pouca variedade sensorial podem se tornar exaustivas e pouco eficazes. Uma aula tradicional de inglês focada exclusivamente em gramática, por exemplo, pode rapidamente perder a atenção desses alunos.
Aqui na Skylimit, sabemos disso muito bem. Por isso, nosso método é dinâmico, envolvente e adaptado às diferentes formas de aprender. Incorporamos recursos que mantêm a atenção ativa e reduzem a sobrecarga cognitiva, como:
Uso de jogos e brincadeiras que fazem a criança se movimentar e interagir;
Vídeos, músicas e dramatizações que ativam diferentes sentidos;
Mudança de atividades a cada poucos minutos, para manter o interesse sempre renovado;
Objetivos claros e tarefas curtas, que ajudam a criança a entender o que deve ser feito e como avançar.

2. Sobrecarga cognitiva
O TDAH pode afetar a chamada “função executiva” — responsável por organizar, planejar e priorizar tarefas. Quando a aula envolve múltiplas informações ao mesmo tempo (vocabulário, pronúncia, estrutura gramatical), o aluno pode se sentir sobrecarregado e frustrado.
Assim, aqui na escola, as aulas possuem uma rotina clara — com início, meio e fim bem definidos — o que é essencial para que a criança se sinta segura e compreenda o que vai acontecer a seguir. Os professores da Skylimit sempre planejam aulas de inglês com estrutura organizada, sem cair na monotonia. Usam objetos concretos, imagens e figuras para ilustrar os conteúdos e manter a atenção das crianças ativa e engajada.
Além disso, sabemos que o corpo também aprende — e para muitas crianças com TDAH, o aprendizado cinestésico é a chave. Isso significa que elas aprendem melhor quando podem se mover, tocar, experimentar. Por isso, atividades que envolvem movimento, como jogos com gestos, dramatizações, circuitos de palavras ou desafios em que os alunos se levantam e se movimentam pela sala, fazem toda a diferença. Essas práticas ajudam a fixar o conteúdo de forma muito mais eficaz do que exercícios repetitivos e estáticos. Aqui na Skylimit, entendemos que o inglês pode — e deve — ser vivido com todo o corpo, transformando a sala de aula em um ambiente onde a atenção se sustenta com leveza e significado.
3. Dificuldade em seguir instruções longas
Alunos com TDAH costumam ter dificuldade em seguir instruções longas ou muito detalhadas, pois seu cérebro pode se dispersar rapidamente entre a primeira e a última parte do que foi dito. Muitas vezes, a criança ouve o começo da explicação, mas, ao tentar se lembrar do restante, já perdeu o foco e se desconectou da tarefa. Por isso, é fundamental apresentar as instruções de forma clara, objetiva e em etapas curtas.
Na Skylimit, nossa equipe de professores é treinada para lidar com essa necessidade com sensibilidade e técnica: explicamos o conteúdo de diferentes formas, utilizando recursos visuais, exemplos práticos e linguagem acessível. À medida que a criança repete e vivencia cada etapa, o passo a passo vai ficando mais claro, ajudando o aluno a se sentir capaz e seguro para seguir em frente.
O papel da família e professores
Para uma criança com TDAH aprender inglês de forma significativa, o trabalho conjunto entre escola e família é essencial. É importante que os pais compartilhem com os professores as estratégias que funcionam melhor em casa, e que acompanhem o progresso do aluno de forma afetiva, sem cobranças excessivas.
Além disso, valorizar os avanços — mesmo os pequenos — ajuda a criança a perceber que ela é capaz, que o esforço vale a pena, e que aprender inglês pode ser divertido, sim!
Ter TDAH não significa ser incapaz de aprender inglês — significa apenas que o caminho é diferente. E quando pais, professores e escolas caminham juntos, respeitando esse ritmo único e usando estratégias adequadas, o aprendizado deixa de ser um peso e passa a ser uma aventura cheia de descobertas.
No fim das contas, o segredo está em criar experiências significativas e envolventes. Ensinar inglês para crianças com TDAH exige sensibilidade, sim — mas também pode ser uma das experiências mais gratificantes que alguém pode ter.
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